First - I
"Mais um copo, mais um copo, mais um copo"- lá estava o meu tão declarado grupos de amigos a gritar aos meus ouvidos, na esperança que eu enfiasse mais uma vez aquele cristal com liquido castanho claro dentro da goela. Foda-se não quero, pensava eu para mim, mas mais uma vez deixei-me levar pelo espírito de grupo e bebi aquele desprezível líquido.
"Estava a ver que não!"- Declarou o Pedro, o amigo de infância, aquele que nunca me separei e que esteve sempre presente.
"Vai mais um?"- perguntou o garanhão do grupo e o "todo bom", segundo o ponto vista das gajas, Ricardo.
"Se ele beber mais um vai ao grego,ahaha, quero ver isso"- Lá estava o homem, que eu considerava o mais infantil, mas meu amigo de trabalho e de festarolas,David.
Não, foi a minha resposta, quase inútil perante a pressão que exerciam em mim, mas eles lá consentiram e fomos embora daquele horroso bar, onde os engravatados estão à espera de apanhar uma piela ou conseguir uma gaja para levar para a cama, mas sem sucesso, porque as poucas mulheres aparecem por lá e as que aparecem já andaram na cama de toda a gente, até na minha. Cabras, detesto-as, mas como sou impotente perante a puta de uma foda, deixei-me levar, levar para a cama de uma dessas cabras.Ainda sinto a merda do perfume delas entranhada na minha pele. Eu fui com elas, uma de cada vez, porque pensava que estava a ser reconhecido sexualmente, finalmente. Afinal não, eu só era mais uma carne para aquele canhão nas pernas delas. Detesto mesmo aquele bar, detesto aquele cheiro a charuto barato, fumado por aqueles empresários de meia tijela, aqueles advogados do diabo ou com ligações ao diabo e daqueles jovens bancários de merda, que nem querem sujar as mãos a limpar a sua merda, tem de vir uma pessoa dos escalões inferiores, lavar o cuzinho aos meninos. Eu também sou um engravatado, mas pelo menos ajudo as pessoas, não destruo-o a vida das pessoas por dinheiro, porque, primeiro, detesto tal coisa e segunda, a vida médico não me deixa, nem eu quero. O meus amigos é que gostam de ver este mundo de cordas ao pescoço, já que eles também as usam. O David é médico ginecologista, diz que entrou nesta profissão porque gosta de ratas, está-se a cagar para os protocolos do hospital e da profissão, e pelo o que ele já nos disse, já se aproveitou da situação e comeu uma rapariga de 20 anos em plena consulta.Ele gaba-se desse momento. O Ricardo foi sempre um cabrão empresário imobiliário, casou-se e mesmo assim não atinou, teve uma filha e mesmo assim cagou. Ele continua na sua vida de comedor de erva, comendo as donzelas sozinhas que lhe entram pelas casas, que ele próprio vende, e devido ao seu charme lá experimentam a mobilia. Sei disto porque ele é outro filho da mãe que se gaba a torto e a direito e ainda por cima com a frase " eu sou o pescador, a casa é a rede e o que nela cair é peixe". O Pedro é mais como eu, "há que procurar e não fodê-las só por prazer, se queres uma mulher que seja por paixão". Ele é um relações públicas de um hotel com sucesso em Cascais, que eu agora, com esta dor de cabeça, não me lembra o nome.
"Hey,Miguel amanhã como é que vais entrar no turno do tarde, com a piela com que estás,hahahahaha, vai ser lindo vai. Vou-me rir se o director souber que tu tens mais sangue no àlcool do que àlcool no sangue,HAHAHAHA. É desta que as urgências do hospital Prof. Dr. Fernando Fonseca vão estar na merda, vão morrer mais pacientes do que o que se vão curar. HAHAHAHAHA"-Irritante aquele sorriso de merda, se eu não tivesse tão zonzo ia-lhe dar a uma cacetada, mas não, nada disto vai acontecer, apenas vou sorrir estupidamente e mais uma vez vou ser um fraco.
Continuamos a andar ou a zaguezaguear, já não sei, até ao carro, aquele 320 novinho em folha que o Ricardo comprou à coisa de dias, com o dinheiro que vende por uma foda. Detesto-o por ele ter o corpo assim, porque eu sou um pouco para o flácido e não sou a coisa mais maravilhosa deste mundo, invejo-o por as gajas boazonas cairem nos seus braços num abrir e piscar de olhos, tal e qual, como ele lhes abre as pernas,detesto-o por ele ter uma vida que tem e detesto por ele não lhe dar o devido apreço, mas ele é o meu amigo, só não me lembra desde quando. Lá entrámos, eu fui para os bancos de trás e a partir dai o que me lembra foi a escuridão, a inveja e as palavras GAJAS BOAS E FODAS, numa espécie de competição entre gajos (maior parte das histórias são mentira é mesmo só para a vanglória) e nada mais.
"Estava a ver que não!"- Declarou o Pedro, o amigo de infância, aquele que nunca me separei e que esteve sempre presente.
"Vai mais um?"- perguntou o garanhão do grupo e o "todo bom", segundo o ponto vista das gajas, Ricardo.
"Se ele beber mais um vai ao grego,ahaha, quero ver isso"- Lá estava o homem, que eu considerava o mais infantil, mas meu amigo de trabalho e de festarolas,David.
Não, foi a minha resposta, quase inútil perante a pressão que exerciam em mim, mas eles lá consentiram e fomos embora daquele horroso bar, onde os engravatados estão à espera de apanhar uma piela ou conseguir uma gaja para levar para a cama, mas sem sucesso, porque as poucas mulheres aparecem por lá e as que aparecem já andaram na cama de toda a gente, até na minha. Cabras, detesto-as, mas como sou impotente perante a puta de uma foda, deixei-me levar, levar para a cama de uma dessas cabras.Ainda sinto a merda do perfume delas entranhada na minha pele. Eu fui com elas, uma de cada vez, porque pensava que estava a ser reconhecido sexualmente, finalmente. Afinal não, eu só era mais uma carne para aquele canhão nas pernas delas. Detesto mesmo aquele bar, detesto aquele cheiro a charuto barato, fumado por aqueles empresários de meia tijela, aqueles advogados do diabo ou com ligações ao diabo e daqueles jovens bancários de merda, que nem querem sujar as mãos a limpar a sua merda, tem de vir uma pessoa dos escalões inferiores, lavar o cuzinho aos meninos. Eu também sou um engravatado, mas pelo menos ajudo as pessoas, não destruo-o a vida das pessoas por dinheiro, porque, primeiro, detesto tal coisa e segunda, a vida médico não me deixa, nem eu quero. O meus amigos é que gostam de ver este mundo de cordas ao pescoço, já que eles também as usam. O David é médico ginecologista, diz que entrou nesta profissão porque gosta de ratas, está-se a cagar para os protocolos do hospital e da profissão, e pelo o que ele já nos disse, já se aproveitou da situação e comeu uma rapariga de 20 anos em plena consulta.Ele gaba-se desse momento. O Ricardo foi sempre um cabrão empresário imobiliário, casou-se e mesmo assim não atinou, teve uma filha e mesmo assim cagou. Ele continua na sua vida de comedor de erva, comendo as donzelas sozinhas que lhe entram pelas casas, que ele próprio vende, e devido ao seu charme lá experimentam a mobilia. Sei disto porque ele é outro filho da mãe que se gaba a torto e a direito e ainda por cima com a frase " eu sou o pescador, a casa é a rede e o que nela cair é peixe". O Pedro é mais como eu, "há que procurar e não fodê-las só por prazer, se queres uma mulher que seja por paixão". Ele é um relações públicas de um hotel com sucesso em Cascais, que eu agora, com esta dor de cabeça, não me lembra o nome.
"Hey,Miguel amanhã como é que vais entrar no turno do tarde, com a piela com que estás,hahahahaha, vai ser lindo vai. Vou-me rir se o director souber que tu tens mais sangue no àlcool do que àlcool no sangue,HAHAHAHA. É desta que as urgências do hospital Prof. Dr. Fernando Fonseca vão estar na merda, vão morrer mais pacientes do que o que se vão curar. HAHAHAHAHA"-Irritante aquele sorriso de merda, se eu não tivesse tão zonzo ia-lhe dar a uma cacetada, mas não, nada disto vai acontecer, apenas vou sorrir estupidamente e mais uma vez vou ser um fraco.
Continuamos a andar ou a zaguezaguear, já não sei, até ao carro, aquele 320 novinho em folha que o Ricardo comprou à coisa de dias, com o dinheiro que vende por uma foda. Detesto-o por ele ter o corpo assim, porque eu sou um pouco para o flácido e não sou a coisa mais maravilhosa deste mundo, invejo-o por as gajas boazonas cairem nos seus braços num abrir e piscar de olhos, tal e qual, como ele lhes abre as pernas,detesto-o por ele ter uma vida que tem e detesto por ele não lhe dar o devido apreço, mas ele é o meu amigo, só não me lembra desde quando. Lá entrámos, eu fui para os bancos de trás e a partir dai o que me lembra foi a escuridão, a inveja e as palavras GAJAS BOAS E FODAS, numa espécie de competição entre gajos (maior parte das histórias são mentira é mesmo só para a vanglória) e nada mais.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home